Como escolher uma boa proteína da carne?

Quantidade, tipo de produto e até mesmo a forma de consumo pode influenciar na escolha
Não é novidade que as carnes são uma rica fonte de proteína, tanto que quem treina não dispensa o alimento da dieta. Em alguns casos, também são inclusos suplementos de proteína da carne na rotina do atleta, o que também é valido.

Também não é nenhum segredo que a proteína em sua forma natural, ou seja, através dos alimentos, não é suficiente para o organismo. Embora as carnes tenham uma boa taxa de proteína, sobretudo as aves e peixes, o consumo de proteínas é complementado pelos suplementos.
Hoje esse tipo de produto é quase uma febre dentro das academias. É difícil um atleta, por mais que esteja só começando os treinos, que não saiba do benefício e já use o suplemento em seu dia a dia.

Por haver uma demanda alta, a oferta acabou aumentando também. Assim, há uma enorme variedade de proteínas da carne em forma de suplemento. Escolher entre tantas opções é uma tarefa difícil, afinal como saber se aquele produto é o que você realmente precisa?

Nem sempre por ser caro, o produto é de melhor qualidade. Quando chegam ao mercado, esses suplementos tendem a apresentar um valor mais alto mesmo e com o tempo vão se adequando aos veteranos nas prateleiras.

No geral, não se deve levar em consideração apenas o preço, visto que a variação do produto também traz características e benefícios variados.

Neste artigo iremos te orientar como escolher uma boa proteína, para não deixar dúvidas ao adquirir o suplemento. Então, vamos ao que interessa:

Por que usar

 

Normalmente, a proteína da carne é indicada para pessoas que tem intolerância à lactose. Sendo assim, eles não poderão utilizar os muitos suplementos considerados de proteína do leite, como é o caso do Whey Protein.

Esse tipo de suplemento ainda oferece os benefícios do consumo de carne natural. No caso, ao usar o produto o indivíduo ainda está recebendo os nove aminoácidos que são essenciais ao organismo.

Outro ponto interessante é que as marcas o produzem sem a gordura da carne, que acompanha o alimento em sua versão natural. O suplemento ainda traz a creatina, que não está presente na proteína do leite, mas uma vez utilizando o exemplo do whey.

A creatina também contém alguns aminoácidos como a arginina, glicina e metionina, fornecendo energia aos treinos e colaborando para a construção da massa muscular. E assim como a proteína do leite, sua absorção é rápida, sobretudo para a versão hidrolisada.

A proteína da carne pode ser consumida tanto antes como depois de concluído o treino, mas, no geral, os especialistas costumam indicar o consumo para o pós-treino. Isso ocorre porque é nessa fase que o organismo precisa mais dos aminoácidos.

Vale lembrar também que os atletas têm a opção de utilizar outra proteína junto a da carne. Neste caso, eles podem usá-la em conjunto ou ir alternando os produtos. De todo modo, a orientação profissional ainda é necessária.

Reveja seu objetivo

 

O que ajuda a definir o tipo de suplemento ideal para cada indivíduo é o objetivo que ela mantém, isso em relação aos treinos. Como forma de facilitar a escolha, é ideal que ele seja orientado por um especialista, como um nutricionista, por exemplo.

Isso porque esse profissional irá avaliar a fase de treinamento, a rotina alimentar e outros pontos, para depois indicar um suplemento adequado. Se necessário, ainda incluirá uma dieta mais adequada junto a esse produto, visto que ele é apenas uma complementação do cardápio, que não consome proteína o suficiente.

Sendo assim, o especialista irá analisar não só o objetivo desse indivíduo, como também a sua alimentação, a modalidade esportiva que prática, seu estilo de vida e a fase dos treinos, que também ajuda a definir a quantidade de suplemento a ser consumida, junto ao tipo.
A proteína, seja ela da carne ou de outras formas, não é um suplemento que tem efeito imediato. Em geral, leva-se em média um mês para que a ação do produto no organismo seja avaliada, e essa resposta pode ser mais lenta dependendo do indivíduo.

Quantidade

Há uma quantidade média que pode ser consumida por dia, mas esse valor pode variar de pessoa para pessoa. No geral, indica-se cerca de 0,8 gramas por quilograma de peso do indivíduo.
Na hora de indicar uma quantidade, os especialistas avaliam o biótipo do corpo e o treino, assim como o objetivo da pessoa.

Se a ideia é ganhar massa, por exemplo, recomenda-se o uso diário de 1,2 a 1,8 gramas por kg de peso. Essa quantidade não deve ultrapassar os 25 gramas de proteína, porque o organismo não consegue absorver o produto por completo.

O uso excessivo ainda pode trazer uma sobrecarga renal e hepática, além de um efeito contrário ao objetivo do indivíduo. Muito suplemento além do necessário pode engordar.

Água ou leite?

 

O mais indicado é consumir o produto com água, mas dependendo o objetivo ainda podem ser adicionados carboidratos, como frutas, por exemplo.

Também é possível misturá-lo com leite, mas não é tão recomendável. Isso porque o líquido acaba deixando a absorção do suplemento mais lenta, e não valeria tão a pena consumir o produto por esse fator.

Pó ou líquido?

 

A maioria dos suplementos de proteína da carne são produzidos na versão em pó, mas também existem produtos em formato de barra ou líquidos. A forma como são consumidos não tem interferência na função do produto, mas é necessária atenção.

Mesmo sendo um produto de uma mesma linha, o formato como é fabricado pode trazer variação de quantidade e tipos diferentes de suplemento. No caso das barras, por exemplo, é comum as marcas misturarem mais de um tipo de proteína na composição.

Se o indivíduo recorreu ao suplemento da carne, justamente, por não poder consumir alimentos lácteos, por uma intolerância a lactose, por exemplo, se houver proteína do leite na barra, ele também não poderá consumi-la.

É por isso que é indicado atenção ao rótulo do produto, mas o mais comum é o uso das versões em pó.

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