Glutamina: o que é, para que serve e quem deve tomar?


A glutamina é um aminoácido não essencial que pode ajudar na hipertrofia.

A glutamina é facilmente encontrada em forma de suplemento alimentar, geralmente em pó, e é vendida em lojas especializadas e farmácias. Mas, justamente por se tratar de um suplemento, é importante saber o que é e para que serve antes mesmo de saber como tomar. Afinal, você precisa saber primeiro se há necessidade de suplementar com glutamina.

Segundo a Dra. Thatiana Ferreira, nutricionista esportiva, funcional e ortomolecular, parceira do Madrugão Suplementos, a “glutamina é o aminoácido livre mais abundante no tecido muscular. Possui múltiplas funções desde fornecimento de substrato energético para as células do sistema imunológicos até apresentar uma importante função anabólica promovendo a hipertrofia”.

A nutricionista ainda explica como a glutamina age no nosso organismo após ser ingerida. “É um aminoácido não essencial, sintetizado a partir das necessidades corporais sendo a forma mais abundante de aminoácido encontrada no corpo. Sua síntese é feita a partir do ácido glutâmico (a glutamina é a amina do ácido glutâmico), valina e isoleucina. O metabolismo da glutamina acontece através de uma única reação catalisada por duas enzimas. A glutamina sintetase catalisa a síntese de glutamina fazendo a interação de glutamato e amônia, e a glutaminase faz a reação inversa”.

“A direção e os valores destas reações é que vão determinar se o tecido é consumidor ou produtor de glutamina. A quantidade de enzima é um fator determinante da produção e consumição, como por exemplo os músculos esqueléticos que são considerados produtores, pois possuem pouca glutaminase. Sua síntese acontece primariamente nos músculos, mas também nos pulmões, fígado, cérebro e possivelmente no tecido adiposo”, completa.

Ou seja, a glutamina é produzida naturalmente pelo nosso organismo e é considerada, por este motivo, um aminoácido não essencial, mas ainda assim é uma substância bastante importante, representando cerca de 20% do total de aminoácidos livres presente no sangue e 60% no tecido muscular, ajudando no transporte de oxigênio e fortalecendo o sistema imunológico do nosso corpo.

Quem pode usar a glutamina como suplemento?

Segundo a Dra. Thatiana Ferreira a suplementação de glutamina é indicada para “pessoas no qual o organismo está necessitando além do que a síntese é capaz de produzir, por exemplo: praticantes de atividade física, portadores de doenças imunossupressoras, quem utiliza imunossupressor, pacientes no qual estão passando por infecções graves, principalmente as infecções intestinais, já que as células intestinais são altas consumidoras de glutamina”.

Ela ainda explica as ações benéficas do suplementos nos casos citados acima. “Durante a atividade física praticamente todos os estoques orgânicos são depredados, pelo consumo aumentado das células musculares, esses estoques só eram repostos sem suplementação após 24hs, deixando o organismo assim mais suscetível a problemas causados pelo déficit de glutamina, como baixa da imunidade por exemplo, assim nesses casos a suplementação se mostra fundamental”.

A nutricionista explica que não existem contraindicações fixadas a respeito do consumo de glutamina, “até porque não é um aminoácido hepatotóxico ou de neurotoxidade, quase por completo sua absorção e realizada a nível intestinal. Alguns estudos atuais ainda iniciais mostram uma associação do alto consumo de glutamina com a diabetes. Como não é um aminoácidos que possui muita toxicidade, o único efeito colateral no qual a literatura demostra é a diminuição da produção endógena de glutamina, quando aumentamos a suplementação”.

Qual a forma correta (ou mais eficaz) de tomar glutamina?

Assim como qualquer outro suplemento alimentar, a glutamina deve ser indicada por um médico ou nutricionista, só assim terá o efeito desejado e te ajudará a alcançar os seus objetivos. “A glutamina é sempre comercializada em pó, a dosagem varia com relação ao peso do paciente, finalidade especifica (HIV com diarreia osmótica vai ter uma suplementação maior do que um praticante de atividade física). E os horários também variam de acordo com a finalidade (imunidade, hipertrofia ou infecção)”, explica Dra. Thatiana Ferreira.

Ainda segundo a nutricionista a quantidade certa para consumir diariamente pode variar bastante, com a necessidade, o tipo de prescrição e a finalidade da prescrição, mas, de forma geral, essa variação é de 5g a 20g por dia.

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