Qual a diferença entre a proteína da carne e do leite?

Entenda melhor sobre os dois alimentos

Para quem está correndo atrás da construção muscular, sabe bem a importância de consumir alimentos proteicos. No entanto, fica uma dúvida sobre o tipo de proteína a ser consumida, visto que diversos alimentos trazem esse nutriente.

A carne é considerada uma das principais fontes de proteína na alimentação, mas o cardápio pode ir muito além dela. O leite também tem seus níveis de proteína e há muitas variações com laticínios que se enquadram como uma opção saudável, com o nutriente, a serem inclusas na rotina alimentar.

O que desperta dúvidas é a diferença entre esses dois alimentos, sobretudo sobre qual é melhor incluir na alimentação. É valido ressaltar que a carne tem ainda muitas variações e a proteína não vem apenas da carne vermelha, ela pode vir também das aves e peixes.

Para conhecer melhor a ambos, iremos abordar sobre as diferenças das proteínas obtidas pela carne e no leite neste artigo. Acompanhe:

Na carne

 

Quando se fala em proteínas, a maioria das pessoas já pensa em carne. Realmente o nutriente é bastante completo na carne, isso tanto na das aves, bovina, peixes e entre outras.

A carne traz consigo todos os aminoácidos considerados essenciais para o organismo, mas ela apresenta um ponto negativo. Embora completa, não é uma proteína concentrada, ou seja, junto a ela não vira só a proteína, como também a gordura.

Por exemplo, em 85 gramas do alimento há uma média de 23 gramas de proteína e outras 15 de gordura, por isso é ideal balancear a dieta e não consumir apenas carne vermelha, que tem mais níveis de gordura normalmente.

Entre os tipos, a carne de frango e peru são as consideradas mais leves e acessíveis, isso se consumida sem pele. Na mesma quantidade já citada, é possível encontrar cerca de 27 gramas de proteínas, com mais ou menos duas a até três gramas de gordura, muito menos que a carne vermelha.

O destaque ainda vai para alguns tipos de peixes, mas o problema está em seu valor de mercado, bem mais alto que as aves. O peixe é um alimento rico em proteína e com bastante qualidade.

No caso, é um alimento que quase não apresenta carboidratos e ainda tem pouca gordura satura, inclusive considerada uma gordura boa para consumo. Os níveis proteicos e de gordura são praticamente os mesmos – equivalente a cinco gramas em uma porção de 80 gramas de peixe.

Essa gordura ainda tende a ser de ácidos graxos, além do benefício do ômega 3 que é algo característico dos peixes.

Quanto ao leite

 

O leite puro ou junto a algum suplemento de proteína é benéfico para quem está querendo aumentar os músculos. Mas ele traz uma concentração de gordura menor do que a encontrada na carne.

Em um copo de leite há cerca de oito gramas de proteína, onde há uma mistura de caseína e soro do leite. Tanto faz se ele for consumido puro ou batido com suplemento, o mais famoso é o chamado Whey Protein, um copo terá mais ou menos essa quantidade de proteína.

Além disso, há os alimentos lácteos, como um iogurte, por exemplo. Eles também são considerados fontes proteicas de alta qualidade, porém fornecem quantidades variadas de aminoácidos essenciais, diferente da carne que é considerada completa.

Um alimento lácteo, sobretudo aqueles com proteína de soro do leite, é considerado uma boa fonte de aminoácidos de cadeia ramificada, o chamado BCAA em inglês. No caso, eles trazem a leucina, isoleucina e a valina.

São esses aminoácidos que ajudam na síntese de proteínas, especialmente a leucina. Esse processo ocorre no descanso dos treinos, quando o músculo deixa de ser trabalhado. Além disso, os BCAAs ainda ajudam a reduzir a taxa de degradação do nutriente, dão mais resistência para depois dos exercícios e atenuam os danos musculares causados pelos exercícios. O resultado é que colaboram bastante para sua recuperação.

E nos suplementos

 

Existem versões de suplementos para a proteína do leite e outros para a proteína da carne, ambos empregados na dieta alimentar para ajudar na construção muscular.
Ambas as proteínas são boas, mas o indivíduo deve considerar a que melhor atende ao tipo de treino e estilo de vida que ele leva. Neste caso, um acompanhamento médico e nutricional é o mais indicado para a escolha do suplemento, até porque o profissional indicará as doses adequadas de acordo com o paciente precisa para o dia a dia.

Há duas marcas famosas: o whey protein, como já mencionado, que é a proteína do leite; e o carnivor, uma proteína da carne.

O whey é a proteína mais conhecida e utilizada ao redor do mundo, trabalhado por diversas marcas e com grande variação de preço. Ele é popular, também, pela rápida absorção do organismo.

Em geral, o produto é apresentado como concentrado, hidrolisado e isolado, tendo até mesmo uma versão microfiltrada do suplemento. São esses formatos que fazem o produto ser absorvido com mais facilidade pelo organismo.

O suplemento é consumido antes ou logo após o término dos treinos.

A outra versão, o carnivor, é uma espécie de carne em pó, mas sem a gordura que o alimento traz. No caso, as marcas o produzem de modo a deixar apenas a creatina, que não está presente no whey, por exemplo. Ele também traz aminoácidos e a própria proteína.

A diferença é que esse suplemento tem absorção lenta pelo corpo, mas também pode ser usado antes ou depois dos treinos, assim como é uma ótima fonte proteica.
Em alguns aspectos, o carnivor se assemelha bastante com a proteína do leite, por isso é utilizado junto ao whey, por exemplo. Alguns atletas utilizam os dois produtos, ou misturando o seu uso ou ainda fazendo um revezamento entre os dois.

De todo modo, o ideal é que seja buscado por orientação médica antes de colocar esses suplementos em sua rotina. A adequação da dose é um dos motivos, mas ele também irá avaliar a necessidade de uso e outros fatores.

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