Açúcar ou adoçante? Descubra qual é melhor para sua alimentação e saúde!

A quantidade máxima que deveríamos consumir do açúcar é de até 7 colheres por dia. Acima disso, as chances do desenvolvimento de doenças como a obesidade e o diabetes aumentam consideravelmente.

O açúcar é um ingrediente que está presente na preparação de muitos alimentos, desde o cafezinho até bolos, doces e pães.

Mas o problema mesmo está nos alimentos industrializados, como os refrigerantes e os biscoitos recheados, que carregam elevadas taxas de açúcar na sua composição, ultrapassando até mesmo o limite diário em apenas uma porção.

Exatamente para evitar o elevado consumo do açúcar, e os malefícios que ele causa, além das calorias que ele possui, muitas pessoas estão adotando o uso do adoçante, que possui sabor semelhante ao açúcar, porém com menos calorias.

No entanto, será que os adoçantes são tão melhores assim do que o açúcar, ou também podem oferecer riscos à saúde?

Se você precisa de ajuda para escolher entre o açúcar e o adoçante, você está no post certo! Confira abaixo mais informações sobre cada um deles e descubra a melhor opção para a sua alimentação e saúde.

O que é o adoçante?

O adoçante é um produto químico alimentício, criado artificialmente e também em versões naturais. Todos eles prometem uma coisa: adoçar igual ao açúcar, com menos calorias.

Enquanto o melaço de cana é capaz de originar 4 tipos de açúcar (mascavo, demerara, cristal e o refinado), o adoçante também possui diversas versões, como a sucralose, sacarina, acessulfame-K, aspartame, sorbitol.

Essas são opções sintéticas que servem para substituir o açúcar, mas também existem os naturais, como a estévia – extraído da planta Stevia, o xilitol – das fibras vegetais do milho, a frutose – das frutas em geral, e do agave – extraído a partir do cacto.

Sempre que possível deve-se preferir os adoçantes naturais aos artificiais, por passar por menos processos químicos.

Entretanto, diabéticos devem usar com moderação adoçantes à base de frutose e o agave, pois esses aumentam as taxas de glicose no sangue.

Quais as diferenças entre o açúcar e o adoçante?

Em relação ao sabor, as diferenças entre o açúcar e o adoçante são bem significativas, inclusive alguns dos adoçantes naturais podem deixar um leve sabor amargo ao fim, que acaba não agradando os paladares mais viciados no açúcar.

Mas vale lembrar: o paladar é capaz de se habituar à troca após um tempo.

Outra diferença entre o açúcar e o adoçante é a quantidade de calorias. Enquanto o açúcar possui 4kcal por cada grama, o adoçante possui quantidade muito inferior ou nenhuma de calorias.

Substituir açúcar por adoçante emagrece?

O açúcar é notoriamente mais calórico que o adoçante, e isso contribui para que o adoçante seja uma opção mais interessante para quem quer perder peso e investe em uma alimentação mais equilibrada, mas que ainda sente saudades do sabor doce durante a dieta.

Apesar da baixa caloria, vale lembrar que o adoçante não está com carta branca para cometer excessos.

O ideal continua sendo fazer escolhas mais saudáveis, trocar o refrigerante – mesmo as versões diet – pela água ou suco natural de, por exemplo.

O uso do adoçante faz mal à saúde?

Até o momento, nenhum estudo alegou malefícios no consumo dos adoçantes naturais, como o stevia. Por outro lado, no caso dos adoçantes artificiais, alguns rumores começaram a surgir.

Um deles é a relação dos adoçantes com o aumento do apetite e da taxa de açúcar no sangue, mas ainda não há estudos suficientes que comprovem a veracidade dessa informação.

O consumo exagerado e prolongado dos adoçantes, de acordo com pesquisadores, também pode causar a diabetes neurológica, que surge pelo cérebro acreditar que haverá a ingestão de doce e, por isso, libera a insulina.

Esse hormônio, que não será utilizado (porque na verdade o que entrou no organismo foi adoçante e não açúcar), acabará sendo estocado em forma de gordura.

O aspartame, um tipo de adoçante sintético, já foi alvo de críticas de que seu consumo está correlacionado à má formação fetal e ao câncer.

Mas os especialistas ressaltam que, desde que as quantidades não ultrapassem a recomendação, o adoçante não apresentará nenhum risco à saúde.

Quais as contraindicações para o consumo do adoçante?

Os adoçantes podem ser consumidos pela maioria das pessoas. A ressalva fica para os diabéticos que devem evitar o consumo dos adoçantes à base de frutose e agave, pois esses podem aumentar os níveis de glicose no sangue.

Portadores da doença fenilcetonuria não devem ingerir o aspartame (um tipo de adoçante), que tem em sua composição a fenilalanina.

Isso porque essa doença é provocada pela ausência de uma enzima que é a responsável pela quebra da fenilalanina, e quando o portador da doença consome alimentos que possuem esse tipo de aminoácido, pode apresentar excesso dessa molécula no organismo.

Qual o melhor substituto para o açúcar?

Para as pessoas diagnosticadas com a diabetes, a substituição do açúcar pelo adoçante é um bom caminho. Porém, o consumo dos adoçantes, assim como qualquer outro alimento, deve ser moderado, e sempre que possível deve-se prezar por uma opção mais saudável.

Quem apenas deseja emagrecer, ou escolher um substituto ao açúcar refinado menos nocivo à saúde, pode passar a usar o açúcar mascavo na preparação de receitas e para adoçar suas bebidas.

Obtido nos primeiros processos de extração do açúcar da cana, essa versão não recebe aditivos químicos, preservando mais minerais – como o cálcio, magnésio, fósforo e potássio.

O mel – constituído de frutose e glicose – é uma boa opção para substituir o açúcar branco, mas também deve ser evitado por quem possui diabetes.

Mesmo sendo um alimento calórico, o mel consumido com moderação é uma fonte de carboidratos, vitaminas do complexo B e de minerais. Para manter as suas propriedades nutricionais, o ideal é não o aquecer.

Agora conte para nós: você costuma consumir o açúcar ou adoçante diariamente? Tem alguma outra dica de substituto para o açúcar branco? Conte pra gente nos comentários!

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